Eduque o seu bolso: Mitos sobre a taxa zero em compras parceladas


A promessa de juro zero é confiável? Posso confiar ao comprar um veículo?

Acreditar nisso é um perigo que pode sair muito caro. Em qualquer compra que envolva parcelamento do valor, o custo de capital é considerado. Em toda compra executada em parcelas, sempre é embutido o custo desse financiamento. Pois se algo com custo final e a vista por R$ 40 mil já com impostos, a prazo terá custos financeiros embutidos para arcar com outras despesas para suprir o pagamento parcelado.

Sendo assim, os produtos "sem juros" já estão com custos financeiros inclusos Portanto, o valor abaixo geralmente é para preço à vista. Caso a empresa não receba o dinheiro no ato da venda, não terá caixa para repor estoques, pagar funcionários e arcar com todas as outras despesas. Assim, no caso de financiar a compra do cliente, a empresa não tem opção a não ser embutir o custo financeiro nessa operação de venda ou, como é mais comum, vender à vista e o cliente buscar um financiamento no mercado de crédito diretamente.
 Há o argumento de que a empresa está arcando com o custo financeiro e reduzindo sua margem. Isso é correto, mas neste caso a empresa está dizendo que há espaço para reduzir o valor à vista e poderia praticar valores menores. Sem falar na falta de transparência, porque com custos financeiros embutidos, não sabemos exatamente qual a taxa praticada na operação.

Conhece a Taxa de Cadastro?  Ou  TC, uma tarifa cobrada para o início de relacionamento entre o cliente e a instituição financeira, presente na abertura da conta. Embora a cobrança seja autorizada pelo Banco Central, sua definição não é muito clara. “Ao abrirmos uma conta-corrente em um banco, também precisamos pagar uma taxa de cadastramento para o início de relacionamento. Mas nesse caso o valor é, em média, R$ 30, porém no caso do financiamento para veículos, ela sobe para R$ 580. Porque essa diferença? E mesmo que o cliente já possua conta-corrente, é cobrado novamente, o que caracteriza taxação desnecessária.
Mas o que fazer nestes casos? 
Ao se deparar com esses abusos, devemos procurar um órgão de defesa do consumidor. E como se ainda não bastasse, é acrescentando ainda cobrança da Tarifa de Abertura de Crédito (TAC), e a Tarifa de Emissão de Carnês (TEC) que estão proibidas. Portanto, é bom ficar em alerta.

Tenha controle do pagamento - Peça sempre o CET
Para saber exatamente os valores inclusos na totalidade do financiamento e em cada parcela, exija o detalhamento nas autorizadas ou no banco o documento que se chama CET, que significa Custo Efetivo Total. Através dele, é possível verificar todos os detalhes da cobrança, lembrando que a emissão é obrigatória em toda operação de crédito. A financiadora devera indicar atraves de planilhas o valor total do empréstimo e financiamento, especificando quantias e créditos liberados, despesas, tarifas e tributos da operação.

Cuidado com o IOF
As concessionárias e montadoras não costumam alertar o cliente sobre o custo com IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para não assusta-lo e desistir da compra, mas o Governo Federal irá cobra-lo atraves deste imposto, mesmo que não haja juros na compra.

Propagandas enormes, detalhes importantes em letras minusculas!
Letras imperceptíveis deveriam ser proibidas pois induzem o consumidor ao erro e a maiores gastos. Não informaremos marcas, mas essa tática é um jeito comum de atrair olhares, infelizmente. É uma prática enraizada de fazer propaganda, por isso vale o alerta.

EVITE SER PEGO DESPREVENIDO (A)
Para não correr risco de entrar numa fria e se ver cercado por juros, taxas e multas altíssimas por atraso, esteja ciente que o barato pode sair caro, e é válido pesquisar, analisar e não ter pressa.
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