Renegociações de dívida


Princípios básicos e visão geral


Conceito primordial: o endividamento é um elemento fundamental para alavancar o crescimento e a rentabilidade de um negócio.


Dever bem é bom.

Claro que o dever pode passar, por diversos motivos, a sair do controle e tornar-se um dever prejudicial. Neste momento, de formação de uma situação prejudicial, num colapso de fluxo lucrativo, deve surgir a ação de renegociar-se dívidas, processo o qual, além de aumentar a rentabilidade da empresa em suas atividades, tornar-se-á fator de sucesso decisivo de um projeto, destacadamente aplicável em nossa mercado para atividades e fase inicial de desenvolvimento ou empresas ainda não maduras.


A ação na renegociação de dívidas exige necessários conhecimentos dos instrumentos de dívida existentes e de sua adequação ao modelo de negócio do cliente, que tem de ser conhecido em profundidade e detalhamento, permitindo a reorganização sistemática do endividamento da empresa, buscando menores custos de dívida, com prazos de vencimento em sintonia com os ciclos de produção e geração de caixa e apresentando ao empresário formas de amortização alinhados às suas necessidades, gerando segurança, folgas (margens de manobra, em tempo, valor e variedade) e rentabilidade.

Observe-se sempre: A renegociação é o processo de alteração dos valores devidos no tempo. A reestruturação é a configuração destes valores em consonância com melhor lucratividade da empresa no tempo, a melhor engenharia do endividamento em valores no tempo, a melhoria dos aspectos financeiros do endividamento, jamais apenas seus prazos.

Não há processo de renegociação de dívida, que sem a permanente ação de reestruturação de dívida e da própria empresa, não tenda a gerar situação pior que a anterior.

reestruturacao 1.png


Os retângulos vermelhos representam dívida; sua altura, valor, sua largura; sua existência no tempo; a seta verde a renegociação e reestruturação de dívida; e o triângulo azul, a pressão de exigências de controle sobre a administração da empresa.


Apontamos que a negociação de dívida deve ser encarada em modelo matemático financeiro de modo similar a uma “compra de valor elevado parcelada” ou como uma “locação temporária” para efeitos de custos, excetuando-se nisso juros, que se “embutidos” nos valores no tempo, mantém a modelagem. Para entender-se tal abordagem, tem-se de lembrar que dado que não houve lucro líquido, o enfrentar do débito acumulado comportar-se-á analogamente a um investimento no tempo futuro à sua reestruturação. Exemplificando, um endividamento que totalizou 2 milhões, após o colapso do fluxo, implicará 10 parcelas de 200 mil (esqueçamos momentaneamento o custeio dos juros e encargos, variáveis no tempo, repitamos), analogamente a uma compra de um grande equipamento, ou uma locação de um grande depósito por 10 meses, e tal valor terá de surgir no balanço operativo da empresa, e hipoteticamente custeado pelas suas operações, ou ainda, por sua captação de investimento ou empréstimos.

O primeiro passo, anterior a qualquer processo de renegociação de dívidas de uma empresa é a análise buscando as origens dos problemas financeiros pelos quais ela passa.

A contratação de uma consultoria com a função de renegociar os débitos junto à instituições financeiras, fornecedores e prestadores de serviço é recomendável, devido à necessidade de dedicação total à geração de caixa, buscando alongar o perfil da dívida de modo a equilibrar o fluxo de caixa pela redução dos gastos a serem enfrentados no tempo.

Um quadro geral do processo de renegociação pode ser visto no fluxograma abaixo:


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