Empréstimos e Crédito Fácil - Aumento da Facilidade em Cuiabá
Endividamento
atinge 61,6% da população cuiabana segundo levantamento por amostragem
realizado pela confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turisco
(CNC) no mês de Julho. A pesquisa mostra que 118,064 mil famílias da Capital
vivem com a “corda no pescoço”. Em tempos de crise, recorrer a crédito pode ser
a única solução, mas é importante saber quais linhas oferecem melhores
condições de pagamentos, com taxas menores para evitar o endividamento e a
inadimplência.
Em tempos de dinheiro escasso, algumas
soluções em empréstimos são oferecidas, mas é preciso pesquisar antes de contratar.
Em tempos de
crise, uma das coisas mais difíceis é o acesso ao crédito. Geralmente as taxas
de juros disparam e os bancos se tornam mais exigentes com relação aos
critérios para liberação do empréstimo.
Entre os
consumidores com nomes restritos no SCPC, 47% consideram-se muito
endividados. Ainda de acordo com
pesquisas da Boa Vista, 62% dos consumidores negativados no SCPC afirmam ter
mais de 50% da renda comprometida por dívidas.
Outros
fatores são o desemprego (32%), e diminuição da renda (24%). A falta de
controle financeiro é outra causa citada por 20% dos entrevistados.
O economista
Emanuel Daubian recomenda que apenas 30% da renda fique comprometida com
pagamentos de empréstimos, para assim manter gastos fixos e essenciais
tranquilamente.
Para isso é
bom que a busca por crédito seja feita somente em caso de urgência. Para
compras de eletrodomésticos, opte por crédito consignado, com juros reduzidos.
CUIDADO COM TAXAS
O crédito
pessoal consignado para trabalhador privado tem taxas que variam de 0,6% ao mês
até 6,29% a.m, segundo dados oficiais do Banco Central, apurados até 21 de
julho. Por outro lado, o crédito pessoal não consignado pode chegar a taxas de
até 21,56% a.m. nas instituições bancárias. No caso de servidores públicos,
aposentados e pensionistas do INSS, a taxa é ainda menor, variando de 0,07%
a.m. a 5,32% a.m. Para servidores públicos é 1,76% a 2,34% a.m.
Os créditos
menos recomendados pelo economista são os cartões de créditos e o cheque
especial.
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